1. |
Engenho
04:12
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Meu bem
Quando chega na praia
Se despede
Desmaia
Sob a concha azul do céu
O sol vem correndo beijá-la
E o mar
Em escalas
Quer ser dela o lençol
Morena bonita que desatinou
Com a varanda aberta
pros mosquitos
Eu não quero maremoto
Não quero a intempérie
Que me fere o pé
Só vou pra onde
Tudo se esconde
No sono leve do...
Meu bem
Quando quer não disfarça
Vira o mundo e fala
Umas coisas do além
Não faz concessão
Nem pirraça
Com calma e graça
Segue o rumo sem porém
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2. |
Upon my roof
04:12
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There’s a vision about the goal
Always a reason behind the fact
It’s unpleasantly cold
So let’s go back
Upon my roof
There’s a cemetery
With some thoughts dead definitely
If someone came to see
Could think that know something
About me
But no
No one knows
No one knows
Even you who are my friend now
Even you could fly
Or climb
With laughs
Or lies
To let some pirates free again
Even you, my friend
Cause in a few seconds
I will be alone
Along this song
Along the endless zone
The zone around my graves
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3. |
Pra você ver
03:09
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Pra você ver
É pra você
Tudo que vem
É pra viver?
Hein?
Pra você ver
Pra ter
Pra manter
Pra entreter
Pra que prazo apertado?
Pra quê?
Pra você ver
Tudo que já foi, já era
Pra você ver
Do quadrado fez-se esfera
Pra você ver
Todo desespero é glória
Pra você ver
Nada é tão real na história
Pra quem quer ver
Pra você ver
O céu já está de novo azul
Pra você ver
Chuvarada foi pro sul
Pra você ver
Nossos meios são recreio
Pra você ver
Em meio ao universo inteiro
Quem mais quer ver?
Pra você ver
Tudo que já foi, já era
Pra você ver
Chuvarada foi pro sul
Pra você ver
Todo desespero é glória
Pra você ver
Em meio ao universo inteiro
Quem mais quer ver?
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4. |
Chama a nêga
03:26
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O jeito que você cuida das flores
Me leva a pensar no futuro
Em parar de fumar
Quem vê cada uma das fotos
Das suas flores
Não crê que se passa
No décimo segundo andar
As flores não dormem de dia
Nem durante a noite
Conversam por telepatia
Com nossos lençóis
Constroem no ar suas vias
Esquinas e fontes
Só não fazem quiromancia
Com os restos de nós
E a negra da África subsaariana
Passeia no deserto das suas costas
Saia de cigana
Mas eu não vou dizer
Eu te amo
Eu não vou dizer...
A não ser que o saci
Corte o fio do balão
De coração
Que vai percorrer todas as flores
No rastro da minha mão
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5. |
Cosméticos
03:12
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Uma parede descascando ao sol
Uma lição está posta
São marceneiros do tempo no ar
Sobre as nossas costas
Um sabonete sobre outro no box
Seca
Gruda
Desmancha
A mancha cinza desliza no sax
A cada nota
Deslancha
Um salve aos gases
Moléculas
Carbonos
Oxigênios
Consomem como a maré
Genes de jegues e gênios
Inevitáveis moléculas...
Nem os cosméticos vão aguentar
Procure outro conselho
Pouco a pouco
Caem sem dó
Tetos
Tetas
Pontes
Pintos
Nossos pobres
Pentelhos
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6. |
Danny Doogie
02:50
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Danny Doogie
Tratou meu coração
Feito bola de gude
Então rolou
Brilhou
Bateu
Fiz o que pude
Mas tive que magoar alguém
Pra ser feliz
Zoio virou
Ela criou
Um novo passo engraçado
Na minha sala de estar
E eu dancei com ela
E eu dancei com ela
Danny Doogie
A gente mal se conheceu
Virou um grude
De nada a nada
Só bastava ter saúde
Pro amor cismar de despertar
Em nós
Quero vê-la
Se desdobrar
Pra criar um novo passo
E essa música dançar
Olhem na janela!
Olhem na janela!
A luz amarela
No contra meu e dela
Gravem essa tela
Pra eternizar
Cada noite
Com ela
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sOmbaguá São Paulo, Brazil
SOMBAGUÁ é um trio paulistano de música "bipolar" brasileira formado em 2007.
-x-
SOMBAGUÁ is Brazilian 'bipolar' music trio based in São Paulo, Brazil, and formed in 2007.
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